quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Sob às sombras do Glamour de São Paulo





Não agüento mais ficar onde estou.
... se eu seguir o caminho que ele fez, vou chegar onde ele esta!
__ Aí saberei, verei e terei o que ele tem, sabe e vê! Porquê eu também estou farta do jogo que ele está jogando comigo! Ele não fará comigo como o tem feito com outros caminhantes que ao cruzarem seu caminho estõa em pé até ele os derrubarem com um unico olha, não posso construir minha vida daqui apra frente sabendo que se ele quizer... me joga no no chão como é seu habitual, quebrar tudo que não lhe tem mais serventia antes de joga-los no lixo...


Como ele mesmo dizia sorrindo!

__Não sei jogar nada fora inteiro!

Eu o havia visto fazendo isso com muitas pessoas, ele sempre justificava dizendo que era par o bem delas e apra que aprendessem... quando ao presenciar tal ato, eu o fritava nos bastidores da Vida.

__ Já vi ele fazer isso inumeras vezes e está tentando fazer comigo!

__ Não vou ficar em pé porque ele " deixa"!

___ Existia antes dele, vou continuar a existir pós ele!
Ainda não resolvi com que nome vou identifica-lo...
... então vamos continuar.
No momento em que me encontrava, o Glamour de São Paulo era passado, estava em Junho de 1985 alguns meses antes de meu pai ir embora desse mundo e eu sabia disso. O meu Mestre há meses que havia voltado de onde viera( sabe´se lá onde, um homem sem passado ou futuro, caminhava np presente sem nada, de lugar nenhum para nhum lugar). Meu pai foi o unico quem ficou ao meu lado quando meu Mestre se foi, ele estava me salvando do pesadelo que começara em minha vida quando o jogo virou, e foi eu quem teve que acompanha-lo em seu último passeio nesta vida terrena, mas antes vivi momentos muito alem da imaginação humana e ele ao meu lado partilhou-os comigo, prestou-me nesta vida seus últimos ...
...me apoiou e num momento critico do processo relembrou-me com orgulho de minha força impar quando ainda menina, eu havia esquecido de mim mesma, me perdido em algum ponto do caminho mas ele ainda à tinha em memória viva, a filha menina que tanto o surpreendera e que eu até àquele momento não o sabia.
Eu estava perdida, não tinha com quem partilhar o que vivia naquele momento.
Eram muitas as dimensões sendo percorridas simultaneamente, meu cérebro ativo, em alta velocidade consumia toda a glicose que eu tinha e a que não tinha...
Desfalecia em qualquer lugar, perdia a força nos braços, nas pernas e de olhos fechados, para quem olhasse, parecia que estava gostosamente adormecida, para meu terror, minha consciência aberta observava minha mente imóvel incapaz de formular uma única vogal, nada alem de nada.. Mas eu estava ali, eu Era ali.... você faz idéia de onde era esse suposto “lugar” em que me encontrava em mim mesma?!!
Ia e vinha de onde sempre estivera... e enquanto isso, orbitava muitas moradas.
Uma delas era a beleza física que surge da LUZ que é seu mundo. A Beleza da juventude que nasce da LUZ para mim naquele momento era enlouquecedora.
Enquanto navegava pelas águas que transcende a vida humana, esta vida material estava a cada segundo ...
...como posso explicar o por que do sincronismo perfeito do conhecimento que estava se abrindo em minha Consciência com o momento humano de minha vida, em plena vida urbana em São Paulo? Isso não estava registrado nos livros que lera, nem fazia parte da tragetória de nunhum historiador da evolução humana como Jesus, Gauthama ... era como que olhar por uma fechadura a imensidão do céu que está do outro lado do quarto escuro.
Não é possível explicar, nem definir mas é passivel de compreenção.
Naquele momento, não tinha onde eu pudesse ir, em qualquer lugar era cercada, encurralada pelos meus valores e a realidade.
Tudo era uma grande conspiração, o Universo conspirava mas quem estava escrevendo o roteiro tão preciso e certeiro, quem?
O Mundo estava sendo manipulado a meu favor e ninguém sabia dessa conspiração, apenas cumpriam seu dia-a dia como de costume e com isso faziam exatamente o que me era necessário.
O metafórico diálogo era entre eu e .. quem?
As matérias de revistas, não tinha uma pagina que eu abrisse que fosse casual. Todas estavam me falando ‘Algo”! Assstada comecei a procurar otras formas de praticar a irreverência dentro do sagrado para relaxar e dar um tempo à minha cabeça como se isso àquela altura dos acontecimentos fosse possível, que ingenuidade.


___Então vou para a TV...! E...

Todos os filmes, a programação toda da TV na época eram um tiro certeiro sem trégua, cada program de cada canal que eu sintonizava me apresentavam alguma conclusão do processo em que estava, refletiam minhas escolhas, e todas as ocorrências eram a realização de TUDO que eu havia pedido ou não pedido em toda a minha existência até então, exatamente tudo, até as mais desapercebidas...e onde me levariam através dos tempos!!!
___ Quem faz a programação acha que está escolhendo, fazendo seu trabalho, nem imagina que está sendo apenas um instrumento, obedecendo ordens e cumprindo-as com precisão através de seu livre-arbítrio!


Essa máquina que havia acessado estava em alta velocidade e isso me aterrorizou, na época, quando constatei sem a menor sombra de dúvida o poder da Integração do Universo ao se fazer cumprir suas Leis e as quais estamos todos subordinados.
__ Muito bem! Vou ver desenhos animados! Achando que programação infantil acreditando que assim poderia sabotar o sistema ... hilário!
Muito piro do que as revistas ou alguém apssando na rua ao me dirigir uma voz de comando que nem ele sabia exatamente o que dizia foi a animação que relatava a história de um rato que ao comer muito queijo ficou tão enjoado que não podia mais ver queijo na sua frente.


Com a aparente programação infantil levei um dos golpes mais fortes e certeiros de todo o processo.
Continuando, como na concepção do tal rato, ratos vivem para comer queijo e se, ele não “pode “ mais comer “ queijo..., então ele concluiu que não tinha mais o porque de viver, ao constatar isso entrou em pânico e resolveu se matar atirando-se na boca de um gato que por sua vez vivia para caçar ratos.
Como o rato “se caçava” por ele, o gato, então por sua vez, ficou sem propósito e foi em direção a um cão para acabar com sua vida sem propósito...
Claro que o cão que vivia para perseguir gatos ficou maluco e saiu correndo atrás da carrocinha...
E assim terminou a história do desenho animado que Nunca TINHA VISTO e nunca mais voltei a ver.
O fato é que, naquele momento me sentia como o rato...
Havia “comido de mais” e sem propósito estava estancada no caminho.


A "insinuação" através dos desfechos do pobre rat, infeliz gato e estressado cão aguçaram minha visão de tal forma que surtei e foi preciso 3 horas de discussão com um irmão espiritual que tenho (e que é nessas horas que descobrimos dolorosamente quem é figuração e quem é mestre). Meu irmão espiritual parou seu Centro Hilarion para me atende4r até por dar por satisfeita, ou até me exaurir, acabei ficando com a 2a opção e meu pai coitadinho lá fora, sentado no carro solitário a me esperar porque ele sabia que no final da espera estaria comigo como premio.

Depois de 3 h com meu amado irmão eu compreendo O porque de minha vida e de todas as ocorrências sinistras.

Entendi a metáfora sobre o infeliz destino dos personagens e que embora estive sob uma forte abertura de Consciência que me deu acesso a todo o Conhecimento, longe de me sentir como o personagem desencadeante do surto em cadeia, sabia que era o meu momento da digestão e que uma vez muito bem "nutrida", poderia ocupar o tempo que dispunha para à "comida", me dedicando à outras ocupações e que poderiam ser tão interessante quanto ao que vinha fazendo até então.

Não demorou muito e acabei por encontrar um maravilhoso caminho aberto bem à minha frente , na verdade, ele estava o tempo todo caminhando ao meu lado em silêncio há alguns meses e eu não tinha me dado conta. O Verdadeiro Portal ao Nirvana.
Para chegar onde Meu Mestre estava passei 5 meses e ½ recolhida em meu apartamento, para viver sob o Glamour de São Paulo, os meus "40 dias no deserto".


Ao vence-lo consegui ir mais alem!

...assim como vi onde ele se encontrava...





quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Minha História Revelada I Parte


....esse pássaro parece morto!
Referia-me à um pássaro de uns 60cm, cinza sujeira, com penas oleosas e olhar assustado, asas encolhidas com cabeça e bico grandes. Ele se encontrava em pé ao lado de um muro tb morto e sujo, sob seus pés uma lama formada pela garoa do momento sobre um chão de terá batida.
Nada nascia ali. Era a entrada de um bar á frente de um ponto de ônibus o que não via nada de extraordinário afinal, sempre há algum sobrevivente ás custas de um comerciozinho mantido pelos passageiros de ponto final de ônibus.
Ponto final... Era bem isso que eu sentia a olhar aquele pássaro que no máximo dava um passo para frente ou para trás, o que me fazia ter certeza de que estava vivo.
Claro que meu olhar meditativo dirigido a tal sena em nada passou desapercebido ao meu Mestre como tudo o que eu fazia, “ou não fazia”.
___ É problema dele! Disse-me ele finalizando todo o meu processo.
___Como assim...!?! Tentei dizer alguma coisa, o que ficou só na tentativa porque ele prosseguiu com seu “discurso habitual” o que ás vezes me irritava mais do que me esclarecia.
__Porque você é uma boboca! Ele usava muito esse “adjetivo” quando..., ...Eu estava sendo boboca de alguma forma! Bem claro à ele estava minha projeção à tal ave, minha identificação com o que via enquanto mantinha meu olhar fixo sobre ela.
__Por que uma ave como essa está aqui num lugar desses quando poderia estar voando, nas alturas do céu, livre, sentindo o vento, a grandeza do infinito, da imensidão do vazio e etc, etc, etc, isso porque ele, meu Mestre, sabia muito mais sobre minhas contemplações meditativas do que eu mesma em minhas supostas divagações as quais, ao terminá-las, estava bem mais perdida, confusa..., Deprimida e não raro, surtada, e ele, como sempre, me desatolava, ás vezes com uma única palavra sem o menor sentido. Algumas vezes, quando em umas das minhas contemplações, era interrompida por eles, com uma de suas prosas “sem o menor sentido” eu, por minha vez, irritada e mal humorada pela “inconveniente interrupção" ao meu precioso momento perguntava em ton irreverente, sobre o que ele estava falando afinal de contas, porque eu não estava entendendo nada, ele ria e me dizia que estava falando com meu subconsciente e que era prara eu não me intrometer. Então eu ironicamente respondia:
__ Então dá pra você me avisar quando acabar sua conversar com o 'Meu Subconsciente" por favor, que eu quero falar com você! Ele ria e continuava a falar e falar e falar sem sentido... e eu, enquanto isso, voltava a olhar... e a olhar e olhar a paisagem que passava pela janela do ônibus em que viajávamos.
Meu Mestre tinha nome de Arcanjo, era conde..., o que para mim na época, não fazia a menor diferença mas uma coisa sempre fazia à diferença...
... o que ele me dizia, me mostrava e ou me intuía.!
Vou a partir de agora denominá-lo de;
1- Meu Mestre ?
2- O Arcanjo ?
3- O Conde ?

POr que seu Nome não revelarei, na época eu o chamava de guru:
___ Este é meu Guru! Assim eu o presentavana maioria das vezes, o que lhe tirava deliciosas gargalhadas à frente de quem estivessemos!
Não sei se era meu jeito de menina somado a minha ingenuidade ou a idéia de “guru”, ou as duas coisas juntas.
Creio eu que era a idéia de guru. Sim, porque só havia um homem que trilhou o caminho sobre a terra como humano e para o qual ele se ajoelhava em profunda reverência.
JESUS
Não o Jesus o um líder religioso como O é para muitos mas sim, Jesus O Homem a quem tudo foi e é possível de se realizar sobre a Terra.
Á Ele estavam voltados os seus olhos, seu profundo respeito e reverência. Era uma experiência única vê-lo adentrar em uma igreja. Qualquer uma, todas que estivessem em seu Caminho, em nosso Caminho. Lembro-me de uma capela ao pé de uma montanha em Águas de Lindóia.___ Olha só que belezinha filhinha! Era assim como ele me chamava a maior parte do tempo, Filhinha.
Seu semblante ao pronunciar tais palavras ao me recordar hoje, é indescritível, tal era a beleza expressa em seu rosto. Havia ternura, havia uma alegria impar. Seu rosto naquele momento avermelhou e seus olhos pareciam marejados, eu me encontrava alguns metros à sua frente o que me impediu de ter uma visão mais presisa.
Sim eu me encontrava alguns metros à sua frente como na maioria das vezes em que caminhávamos juntos, como uma criança à frente de seu pai, lá ia eu, levada por ele para conhecer o Mundo, enquanto ele pacientemente, um pouco mais atrás, monitorava tudo para garantir-me segurança.
“Para garantir-me segurança!”
Não dá para se imaginar o que essa frase quer dizer na realidade, nem as ocorrências e as histórias que nasceram durante meu aprendizado com ele, através da proteção que eu tinha só pelo fato de estar ao seu lado (próxima ou a distancia), mas vou deixa-las para mais à frente.
Como ia dizendo, na passagem pela capela, encontrava-me á sua frente, para ser mais precisa, já havia passado pela tal capela, porque a única coisa que me interessava na época era o “próximo passo” na estrada de terra marcada pelos pés das inúmeras pessoas que por meio dela, a estrada de terra, haviam subido e descido a Montanha onde nos encontrávamos naquele momento.
Momento este em que eu só queria ir..., e ir..., e ir...,Enquanto meu doce e paciente amigo fazia - me companhia em minha jornada sem destino.
Subíamos e descíamos Montanhas, passávamos o dia assim. Saíamos pela manhã em direção ao Leste e retornávamos no final da tarde pelo oeste. E assim era toda a manhã depois de um delicioso café da manhã com todos os mimos que eu tinha direito e caprichos satisfeitos. Ele adorava me mimar e ficava muito feliz em comprar e preparar nossas refeições.
Lembro-me uma vez em que ele achou adequado eu tomar um chá de camomila, só que, onde estávamos, não havia nenhum tipo de filtro ou coador porém, quando ele me serviu o chá não havia um único, microscópico resíduo se quer o que é muito comum quando se toma chá de camomila. Só dava para perceber o chá dentro da xícara por causa do dourado da camomila diluído na água quente.
Eu olhei para a xícara e não acreditei.
__ Onde está tudo que deveria estar aqui! Perguntei.
E lógico que ele deu mais uma de suas deliciosas gargalhadas e com sua voz meiga e doce de sempre me respondeu tranqüilamente.
___ Ah! Eu tirei tudo com uma colherinha de café!
___ Uma colherinha de café?!!! Minha expressão deve ter sido hilária pois ele riu. Sua risada...era única e dava um ponto final muito significativo a tudo.
Elas, suas risadas ou gargalhadas como queira, sempre continham uma mensagem subliminar conclusiva.
... e acredite, o chá estava quente!
...delicioso como tudo que ele preparava e me servia!

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Notas da Autora




Minhas histórias reveladas


O que você lerá aqui neste espaço é a vida que vivi e vivo transcrita em palavras. É a minha história sem romances ou dramatização.
Nossa realidade é fusão de dois Universos aos quais estamos mergulhados e inseridos. Nossas crenças e ou ignorância deles ou sobre eles, não os modificam nem os anulam.
Para vivermos com dignidade é necessário compreender suas leis e respeita –las, caso não, as conseqüências podem custar sua existência nesta vida e quando não, resultará numa vida cheia de infortúnios, sofrimentos e sem dignidade.
Se você faz parte do grupo dos achistas, sua vida nesse espaço aberto ao qual estou me dispondo a revelar minhas experiências de forma explicita..., sim..., porque o que não puder ser revelado será omitido mas nunca amenizado ou floreado. Como eu ia dizendo..., sua vida neste espaço será curta!
Bem vindo!
E aperte o cinto porque vamos decolar em alta velocidade!
Para atender a minha doce amiga Célia esse espaço existe e a ela é meus mais sinceros agradecimentos pelo incessante impulso e contribuição que vem dando ao meu trabalha e à minha vida pessoal.
Então! A ela brindemos!
Saúde!

Um momento comigo em minha vida, desde o meu nascimento



Com raizes fortes e firmes pude crescer em direção ao céu e hoje, estou prestes a liberar o perfume de minhas flores, uma forma de agradecimente ao mundo que tornou possível minha existência.